5G e a LGPD
O leilão realizado pela Anatel em novembro do ano passado foi o primeiro passo para a implementação da rede 5G no Brasil.
A previsão do órgão é que a rede esteja disponível para as capitais brasileiras até julho de 2022 e depois obedecerá a um cronograma para as demais localidades do país.
A Internet 5G vem sendo considerada uma revolução em relação à conectividade e interação digital.
De um modo geral, ela é 20 vezes mais rápida que o 4G, e sua rede consegue suportar até 1 milhão de aparelhos conectados, enquanto o 4G suporta apenas 10 mil.
Com velocidade e conectividade muito maior que as redes atuais, o 5G possibilitará a conexão de diversos dispositivos – redes sem fio móvel, fixa e local – ao mesmo tempo, com transmissão de dados praticamente em tempo real.
Da mesma forma que a nova tecnologia trará muitos benefícios para a operação de diversos mercados, também trará um alerta à necessidade de práticas para o combate de ataques cibernéticos, tanto no campo pessoal, quanto no mundo corporativo.
Com a possibilidade de coletar e tratar dados massivamente e em tempo real, via dispositivos que vão desde um celular até equipamentos inteligentes como as smart TVs por exemplo, a necessidade de se implementar inciativas de proteção de dados e colocar em prática a Lei Geral de Segurança de Dados (LGPD) em todas as esferas comerciais e pessoais se torna cada vez mais imprescindível tanto para grandes como pequenas empresas.
A LGPD foi implementada para reformular a maneira com que as empresas trabalham com dados pessoais dos clientes.
A normativa é bem rígida com relação à privacidade dos usuários, mas também oferece benefícios como fornecer mais segurança jurídica e traz mais transparência para o relacionamento cliente – empresa, além de facilitar na gestão de dados.
Com o avanço do sistema 5G no país e o lançamento de equipamentos compatíveis com os novos padrões de conexão, as empresas deverão investir também em novos processos e tecnologias de proteção para todos os seus usuários.
Os sistemas que ainda não se adaptaram à LGPD deverão ser repensados a fim de, além de se adequarem à Lei, se precaverem de ataques cibernéticos e vazamentos de dados dos seus clientes.
Fonte: TIinside